segunda-feira, 25 de maio de 2009


Seminário Carta Capital: O Brasil e a crise internacional.


Começou pouco depois das 09h nesta sexta feira dia 22 de maio na "macota" cidade de São Paulo. Palestraram Nouriel Roubini, Delfim Neto Aloísio Mercadante e o ministro da economia Guido Mantega.


Roubini, professor norte americano de conomia, falou da crise, de sua origem e da perspectiva de que o mundo não saia da mesma antes do ano de 2010 lá pelo final daquele. Alertou também contra a falsa recuperção econômica mundial apontada ainda para o segundo trimestre dese ano por econimistas otimistas.


BRASIL

Refletiu que o Brasil antes da crise estava crescendo menos que outros países "emergentes" e que para consertar isso o país deve investir pesado em infraestrutura, na melhoria da educação pública e das pesquisas, ampliar as políticas de inclusão social e ampliar seu mercado interno. Mencionou a regulação do mercado econômico brasileiro um exemplo a ser seguido pelo mundo, mas, sem exageros já que a excessiva regulação da economia poderá ser tão danosa quanto nenhuma regulação.


Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) podem ser um forte contrabalanço aos EUA depois desta crise. Porém para isso é preciso unir o potencial de cada país, no caso tupiniquim: território, recursos naturais, matriz energética e mercado interno para criar uma força sinérgica que permita esta inserção positiva no novo cenário mundial.


Delfim Neto e Aloísio Mercadante

O senador aloísio Mercadante e o ex-ministro Delfim Neto falaram do Brasil antes e depois da crise e de como o país pode atuar para proteger-se desta praga egípcia camada capiatl desregulado e crises cíclicas capitalistas.


Ministro Guido Mantega

O ministro comentou que o Brasil tomou medidas corretas para proteger-se da crise e que já vinha tendo um saldo positivo na criação de empregos formais nos últimos 03 meses, um luxo em tempos de crise.


Mencionou as reservas do governo e que nesta crise atual mais grave que a asiática, argentina e mexicana o país está em melhor situação e que depois desta crise o páis será um dos focos de destino de investimentos no mundo. Repetiu as palavras do presidente Lula de que o Brasil sairá antes da crise que os EUA e que o PAC, o Minha casa minha vida e os financiamentos dos bancos públicos são os que estão protegendo o Brasil desta crise.


Moraleja: O estado está salvando o capitalismo e os postos de trabalho no Brasil.


Pano Rápido: Ninguém no seminário, nem o mais inverterado petista falou em socialismo em contra proposta à crise.

2 comentários:

  1. A crise econômica deveria servir de pano de fundo para discurtimos um novo modelo econômico baseado na solidariedade; um modelo menos excludente e mais humanizado.
    Infelizmente, o PT não é mais o mesmo.
    Felizmente, já existem algumas experiências baseada na economia solidária, como é o caso do Banco Palmas, aqui no Ceará.

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  2. OBRIGADO POR SUA PARTICIPAÇÃO. CONSTRUIR ALTERNATIVAS SEMPRE É DIFÍCIL. LEMBRO-ME DE UM VÍDEO QUE VIMOS EM UM ENCONTRO EM FORTALEZA QUE DIZIA QUE A MUDANÇA DE PARADIGMA VEM COM OS QUE ESTÃO NA PERIFERIA, SÃO ESTES OS PORTADORES DA NOVIDADE.
    ABRAÇOS.

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